quarta-feira, 29 de abril de 2009

Imposto de renda

Acabei de "acabar" o imposto de renda! E estou me sentindo exatamente assim, como a tirinha do Iotti de hoje, publicada na Zero Hora. E para completar meus sentimentos, o comentário de Luis Carlos Prates, no Jornal do Almoço de 20 de abril (Kika, obrigada por compartilhar). Para assistir, clique aqui.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

João e Maria

Sempre é bom trabalhar com as clássicos da literatura infantil com nossos alunos. Este ano o Tapete Mágico, projeto do Programa Permanete de Estimulo à Leitura ofereceu às crianças o reencontro com João e Maria, conto dos irmãos Grimm, promovendo a leitura através do teatro e da contação de histórias.

Aproveito para destacar algumas das diversas atividades realizadas na escola pelas crianças:

>> Hora do Conto

A bibliotecária fez a contação de diferentes versões da história e explorou as diferenças entre elas.

>> Sessão Pipoca

Lembram da coleção Disquinho? Há diversas histórias disponíveis na internet - clique aqui para conferir algumas. Nós escolhemos a versão em vídeo, no YouTube, para as crianças apreciarem e ter contato com mais uma versão da história, explorando outras linguagens.



>> Tapete Mágico

Fomos assistir o espetáculo 1, 2, 3, Quero Contar, na Casa das Oficinas da antiga Estação Férrea. Apresentado pelos artistas Tina Andrighetti e Miguel Beltrami, apresentou a história de João e Maria com música e brincadeiras, trabalhando vivências de perseverança, confiança, amor e perdão. As crianças foram conduzidas por um caminho de pedrinhas, num ambiente de fantasia, e convidadas a imaginar a aventura dos personagens através das palavras.


>> Dedoches

Depois de tudo isso as crianças foram convidadas a recontar a história, criando suas próprias versões a partir de todas as informações que receberam ao longo do projeto. Em grupos, construiram um "tapete" da história, ilustrando com os cenários do conto. Depois, com os dedoches, soltaram a imaginação, brincaram bastante e apresentaram suas histórias para a turma.



Além das atividades citadas, foram realizadas tarefas em sala de aula explorando as habilidades que devem ser trabalhadas em classes de alfabetização. Clique nos links abaixo para fazer o download:

>> Atividades de alfabetização

>> Coordenação motora

domingo, 19 de abril de 2009

LETRAS ESPELHADAS: O QUE FAZER?

Espelhar letras e números é comum no início da alfabetização, mas este ano tenho um grande número de crianças da turminha do meu 2º ano “virando” tudo! Com a ajuda da minha querida colega, professora da Sala de Recursos e especialista em Ensino Especial, a Lisi, comecei a pesquisar o assunto para poder ajudar os alunos a superar suas dificuldades.


Por ser ainda o 2º ano de alfabetização, algumas trocas fazem parte, já que as crianças estão sistematizando suas hipóteses de escrita, porém alguns alunos espelham palavras e frases inteiras. Pesquisando sobre o assunto, descobri que esta pode ser uma característica de DISGRAFIA. Mas isso não significa que as crianças que espelham letras e números sejam disgráficos! Os especialistas não consideram o ‘espelhamento’ um problema de aprendizagem, dependendo da idade da criança.


Jesus Garcia coloca que uma disgrafia típica seria a escrita em espelho, ou escrita espelhada. A criança que escreve em espelho não tem uma representação estável dos traços componentes dos grafemas e possui apenas parte da informação, por isso, produz uma confusão e uma escrita em espelho.


Segundo Valquiria Miguel Luchezi, algumas das possíveis causas são: déficit no domínio da ação, da motricidade, da organização temporo-espacial e na dominância lateral, podendo ser acrescentados distúrbios de atenção e da memória. As maiores dificuldades são situar as diversas partes de seu corpo, umas em relação às outras, as noções de alto, baixo, frente, atrás e sobretudo, direita e esquerda. Cada letra é percebida isolada e corretamente, mas as relações que a criança estabelece entre elas não são estáveis, dependem do sentido de deslocamento do seu olhar, esquerda-direita, ou vice-versa.


A coordenadora pedagógica Bettina Aroucha, explica que o motivo mais comum para as crianças em fase de alfabetização escreverem espelhado relaciona-se à imaturidade dos neurônios, que ainda não permite à criança um domínio completo de posições e direções espaciais. A lateralidade também pode estar indefinida, impossibilitando o aluno de transferir as noções de direita e esquerda para algo externo a si próprio, no caso, a folha de papel. Ele é capaz, por exemplo, de mostrar sua mão direita, dizer quem está sentado do seu lado esquerdo, mas ainda não identifica o lado direito de um colega à sua frente ou a posição da letra P.


Betina também afirma que outro fator responsável pelo espelhamento nessa idade é a chamada “fase de ensaios”. Até atingir a escrita alfabética a criança faz várias tentativas nas quais cria e recria o sistema de escrita. Nesse processo, podem aparecer números no meio das palavras, ou letras e frases invertidas, pois os aspectos gráficos não são a preocupação maior da criança. O que ela quer é descobrir com quantas e quais letras se escreve uma palavra.


Para Luciana Márcia dos Santos, a construção da escrita é um dos últimos processos de aprendizagem e um dos mais complexos a ser adquirido pelo homem. Fundamentada em Piaget, considera que a origem do desenvolvimento cognitivo dá-se de dentro para fora, ocorrendo em função da maturidade do sujeito. Mesmo sabendo que o ambiente poderá influenciar no desenvolvimento cognitivo, sua ênfase recai no aspecto biológico, ressaltando a maturidade do desenvolvimento. Tanto como no raciocínio, o social e o afetivo também se equilibram de acordo com o crescimento do individuo.


Para Piaget, as atividades mentais, assim como as atividades biológicas, têm como objetivo a nossa adaptação ao meio em que vivemos. De acordo com essa postura teórica a mente é dotada de estruturas cognitivas pelas quais o indivíduo intelectualmente se adapta e organiza o meio. Toda criança, a partir dessa perspectiva nasceria com alguns esquemas básicos - reflexos - e na interação com o meio iria construindo o seu conhecimento a respeito do mundo, desenvolvendo e ampliando seus esquemas.


A idéia, então, é oferecer atividades para tentar superar as hipóteses iniciais, provocando desequilíbrios para que novas assimilações e acomodações ocorram. Por isso é necessário fazer sempre a análise e a reflexão lingüística das palavras, confrontando as hipóteses de escrita dos alfabetizandos com a escrita convencional. Também é fundamental propiciar atos de leitura e escrita às crianças para que aprendam ler lendo e a escrever escrevendo, por meio de atividades significativas e contextualizadas. Elas deverão ler textos mesmo quando ainda não sabem ler convencionalmente, apoiando-se inicialmente na memória e ilustração.


Agora que descobri as principais características desta dificuldade que meus alunos estão passando, vou atrás de atividades para integrar ao meu planejamento diário. Depois, os casos mais graves serão encaminhados à Sala de Recursos, para que a professora especialista possa fazer uma avaliação adequada e os encaminhamentos necessários.


PARA ACESSAR ALGUMAS SUGESTÕES DE ATIVIDADES QUE SEPAREI, CLIQUE AQUI PARA BAIXAR O ARQUIVO.

sábado, 18 de abril de 2009

Frase do dia


“Livro é sobremesa: tem que ser posto debaixo do nariz do freguês”.

Soletrando


Apesar de algumas críticas contra o uso da soletração na escola, acredito que o programa Soletrando é um grande incentivo para nossos alunos. No site do programa encontramos várias dicas que podem ser úteis na sala de aula.

No Blog do Professor Sérgio Nogueira, além das palavras das eliminatórias do programa, há várias explicações sobre as modificações decorrentes do acordo ortográfico.

E para testar os conhecimentos há um game, para ser jogado online. Clique aqui para se divertir e aprender brincando.

Também há outros jogos online:

>> Jogos da Hora
http://www.jogosegamesdahora.com.br/jogos_online_path/73/Soletrando/


>> Para baixar o jogo
http://ninhodownloads.blogspot.com/2009/03/soletrando.html

Exemplos de WebGincana

Gosto muito de WG, mas há algum tempo não as utilizo. Atrás de alguns exemplos para apresentar aos meus professores, reencontrei o material do professor Jarbas, no Boteco Escola.

No post de 17 de abril, WebGincana: orientações há orientações atualizadas para a elaboração de WG.

Para quem procura inspiração, no dia 07 de abril há WebGincana: exemplo de mini WG.

Garimpando um pouco mais...

>> Águas e vida

>> Saúde Bucal

>> O Velho Chico

>> Aquecimento Global

>> Ajude a Salvar o Mundo

>> Amazônia: a maior riqueza natural

>> Sistema Solar

>> Primeiros Socorros

>> Paixão Nacional

>> Folclore e Lendas

>> Manuel Bandeira

>> Vida de Índio

>> Água

>> O Rádio no Brasil

>> Semana de Arte Moderna de 1922

E garimpando o Slideshare podemos encontrar outras apresentações interessantes do professor Jarbas. Não deixe de visitar o Boteco e deixar seus comentário por lá.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Internet na Escola


O Portal UOL Educação publicou um artigo intitulado Internet ainda é pouco usada em salas de aula do país. Os dados demonstram que “cerca de 50% dos professores não utilizam nem recomendam a internet como recurso útil para os estudos”. Fico pensando, por que isso ainda acontece? Acredito que um dos fatores seja o desconhecimento das possibilidades que a rede oferece. Para quem procura sugestões, aqui no Bloguinfo indico uma série de sugestões:


>> Apresentação de Slides

>> Blog

>> Edição de Imagens

>> Hipertexto

>> Inclusão Digital

>> Informática Educativa

>> Internet na Educação

>> Jogos educativos

>> Links legais

>> Mapas conceituais

>> Publicações online

>> Rádio na escola

>> Software Livre

>> Vídeos educativos

>> WebGincana

>> Wiki


Além disso, o artigo fala sobre a importância do “desenvolvimento de habilidades” que são necessárias para navegar pela Internet. Sabemos que encontrar uma informação pertinente na grande rede nem sempre é uma tarefa fácil, exige paciência e uma boa capacidade de selecionar informações, por isso dominar a leitura e compreensão de textos é imprescindível. Para isso acontecer, a escola deve trabalhar com a diversidade dos gêneros existentes, explorando também os suportes digitais.


Os blogues são um excelente recurso, pois possibilitam explorar atividades de leitura e escrita, oferecendo uma nova dimensão para os trabalhos escolares – afinal, publicar um texto na grande rede é um desafio estimulador para os jovens. Além de servirem como excelentes portfólios digitais, registrando o percurso das aprendizagens na grande rede.


Para ler o artigo na íntegra, clique aqui.


Aproveite para deixar aqui seu comentário a respeito do tema.